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Alemanha negoceia compra de 30 milhões de doses da vacina russa para o verão

A aquisição foi confirmada pelo ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, que anunciou, na rede social Twitter, que o governo alemão “está a negociar a compra de três remessas de 10 milhões de doses em junho, julho e agosto”.
22 Abril 2021, 14h38

A Alemanha mostrou-se disponível para comprar até 30 milhões de doses da vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, assim que receba ‘luz verde’ por parte da Agência Europeia do Medicamento.

A aquisição foi confirmada pelo ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, que anunciou, na rede social Twitter, que o governo alemão “está a negociar a compra de três remessas de 10 milhões de doses em junho, julho e agosto”. No entanto, o porta-voz do Ministério da Saúde, Hanno Kautz, esclareceu que neste momento os dados disponíveis não são suficientes para uma aprovação, da qual a compra está dependente.

“Se há pedidos ou quando chegam depende do momento em que seja feita a aprovação e depende da quantidade e qualidade dos dados que ainda não estão disponíveis. Até agora, os dados disponíveis não são suficientes”, afirmou Kautz ao jornal alemão “Bild”.

A notícia dessa negociação é conhecida quando a Alemanha considera eliminar os critérios de prioridade para aplicar a vacina a partir de finais de maio ou início de junho, sem necessidade de recorrer à Sputnik V, segundo o mesmo diário.

O “Bild”, que refere conversas internas entre representantes do Governo da chanceler, Angela Merkel, e dos estados federados, destaca que a Alemanha espera ter um volume de vacinas suficiente para poder renunciar a vacinação por grupos de risco.

O ministro da Chancelaria, Helge Braun, confirmou em declarações ao jornal que a vacinação por turnos prioritária pode ser suspensa, provavelmente a partir “de final de maio” ou “início de junho”.

Esse assunto vai ser tratado na próxima reunião, em 26 de abril, entre a chanceler, Angela Merkel, e as entidades regionais sobre a estratégia de vacinação, indica o jornal, que acrescenta que a farmacêutica biotecnológica BioNTech, que desenvolveu com a Pfizer uma das vacinas, espera que nas próximas semanas não haja necessidade de seguir critérios de prioridade.

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