[weglot_switcher]

Alemanha: Primeiras previsões deixam CDU e SPD empatados

Pelas projeções iniciais, SPD e CDU estarão próximos na eleição federal alemã. Verdes ficam aquém das expectativas, mas conseguem passar a ser o terceiro partido do parlamento, à frente dos liberais do FDP.
26 Setembro 2021, 17h58

De acordo com as primeiras previsões saídas das eleições alemãs, o SPD tem 25% dos votos, assim como a CDU/CSU. Os Verdes estão com 15%, os liberais do FDP, a extrema-direita da Alternativa para a Alemanha (AfD) têm cada um 11% e o Die Linke (A Esquerda) tem 5%. Já as previsões do canal televisivo ZDF apontam para que os social-democratas estejam um ponto percentual à frente da CDU, com 26%, contra 25%, enquanto os Verdes terão 14,5%, o FDP 12%, a AfD 10% e Die Linke 5%.

As projeções permitem desde logo antever que a CDU de Angela Merkel perde muitos votos e que os Verdes ficam muito aquém daquilo que estavam à espera – mesmo que ganhando significativamente em relação ao que apuraram em 2017.

Há quatro anos atrás, a CDU/CSU havia recebido 32,9% dos votos e o SPD apenas 20,5%. Os Verdes ficaram nos 8,9%, o FDP nos 10,7% e Die Linke nos 9,2%. Nesse ano, a AfD estreou-se no Bundestag, o parlamento alemão, com 12,6% – tendo acabado por tornar-se, por via das coligações ao centro, no líder da oposição.

O secretário-geral do SPD, Lars Klingbeil, disse à ZDF que “o SPD está de volta”. O partido tem “mandato para governar e queremos que Olaf Scholz seja o próximo chanceler”. Já o secretário-geral da CDU, Paul Ziemiak, colocou a coligação na ordem do dia: “Existe a possibilidade de uma futura coligação” que poderia passar pelos democratas-cristãos aliados aos Verdes e ao FDP. “Vai ser uma longa noite de eleições”, concluiu, citado pelos jornais alemães.

A líder do grupo parlamentar dos Verdes, Katrin Goring-Eckardt, ainda não decidiu sobre uma possível coligação: “É sobre proteção climática e justiça” que o partido quer discutir e não que cores vão compor a coligação, seja ela qual for.

No geral, e segundo as mesmas fontes, este ano há uma participação maior do que em 2017.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.