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Alemanha propõe colocar Lukashenko numa nova lista de sanções da União Europeia

A medida é proposta pelo ministro dos Negócios Estrangeiros germânico Heiko Maas. As presidenciais de 9 de agosto na Bielorrússia deram a vitória a Alexander Lukashenko, com 80% dos votos, no poder há 26 anos, o que é contestado pela oposição e não é reconhecido pela UE.
  • Aleksandr Lukashenko
12 Outubro 2020, 09h42

A Alemanha pretende que o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, faça parte de uma nova lista de sanções da União Europeia (UE), informa a agência Reuters, esta segunda-feira, 12 de outubro.

A proposta foi lançada para a mesa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros germânico, Heiko Maas, antes de se reunir com seus homólogos europeus no Luxemburgo esta segunda-feira.

“Temos que reconhecer que nada melhorou desde o nosso último encontro. O regime de Lukashenko continua a exercer violência, ainda vemos prisões de manifestantes pacíficos”, afirmou Heiko Maas. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha pretende abrir um caminho para um novo pacote de sanções, no qual entende que Alexander Lukashenko deverá ser uma das pessoas nessa lista de sanções.

A entrada do líder bielorrusso numa lista de sanções já tinha sido defendida pelos líderes dos principais grupos parlamentares que integram o Conselho Europeu (CE), que aprovada na última cimeira europeia no passado dia 2 de outubro.

As presidenciais de 9 de agosto na Bielorrússia deram a vitória a Alexander Lukashenko, com 80% dos votos, no poder há 26 anos, o que é contestado pela oposição e não é reconhecido pela UE. Desde então, bielorrussos têm protestado nas ruas, em manifestações reprimidas pelas autoridades. Svetlana Tikhanovskaya, a principal rival de Lukashenko, obteve 10%.

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