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Alívio na guerra comercial inspira otimismo em Wall Street

A redução das restrições dos Estados Unidos na guerra comercial com a China e para com a Huawei, levaram as empresas que fornecem produtos ao grupo tecnológico a valorizar as suas ações.
  • Reuters
21 Maio 2019, 15h03

A bolsa de Wall Street iniciou a sessão desta terça-feira em territórios positivos após um alívio nas preocupações sobre uma nova escalada na guerra comercial entre os Estados e a China terem diminuído depois dos Estados Unidos aliviarem temporariamente as restrições à Huawei.

O tecnológico Nasdaq abriu a sessão a valorizar 0,93, para 7.774,91 pontos. O S&P 500 subiu 0,65%, para 2.858,94 pontos e o industrial Dow Jones cresceu 0,57%, para 25.826,06 pontos.

Os fabricantes de chips, que sofreram o impacto da liquidação de segunda-feira, subiram no pré-mercado depois de Washington ter concedido à fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações uma licença para comprar bens norte-americanos até 19 de agosto.

As empresas que fornecem equipamentos à Huawei, como a Intel, a Qualcomm, a Xilinx e a Broadcom, cresceram entre 1,4% e 3%.

“A flexibilização da Huawei está a ser vista como um sinal de que, embora os Estados Unidos e a China estejam insatisfeitos um com o outro, nenhum dos lados quer deitar abaixo a ponte de negociações neste momento”, afirmou o analista Connor Campbell, do Spreadex, em Londres.

O presidente Donald Trump acrescentou a Huawei a uma lista negra de comércio na semana passada, levando várias empresas a suspender os negócios com a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo e a despertar os receios de que esta decisão possa ter um impacto profundo no setor de tecnologia global.

“Este é um caso puro de cautela e estamos presos a uma negociação. O comportamento recente é de indecisão”, sublinhou Peter Cardillo, principal economista de mercado da Spartan Capital Securities, em Nova Iorque.

Este é também o em que a associação nacional de corretores de imóveis, irá divulgar os resultados sobre o setor, que deverão revelar que as vendas de imóveis residenciais nos Estados Unidos subiram para uma taxa anual ajustada sazonal de 4,79 milhões de euros em abril, face aos 4,67 milhões verificados em março.

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