O Estado comprou a empresa que gere a rede de emergência nacional, a SIRESP, mas esta empresa não detém a totalidade do sistema da rede SIRESP.
A notícia é avançada pelo Público que informa que os ativos que fazem parte da empresa atualmente são a rede de redundância satélite (451 antenas satélite e 18 geradores), comutadores e equipamentos de estações-base da rede primária. Tudo o resto, desde as infraestruturas em que se baseia a rede, aos terminais usados pelos utilizadores, à própria tecnologia utilizada (TETRA), terão de continuar a ser fornecidos pelas empresas do grupo Altice e pela Motorola.
O negócio da compra da SIRESP não vai acabar com a parceria público-privada que o Estado tem com a SIRESP. Os acionistas esses é que passam a ser o Estado, mas só a partir de Dezembro deste ano.
O jornal apurou, ainda, que o Estado paga o valor da concessão de 2019 aos acionistas privados, que na prática prescindem do que teriam direito por ano e meio de contrato de concessão, uma vez que o contrato termina em meados de 2021. No ano passado, esse valor a pagar à empresa rondou os 41 milhões de euros, de acordo com o relatório da Unidade Técnica de Apoio a Projetos (UTAP). Este ano, de acordo com o contrato, esse valor teria uma redução significativa para os oito milhões de euros, mas o acerto final só será feito no fim do ano.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com