[weglot_switcher]

Altice torna-se acionista maioritária da SIRESP

A empresa de telecomunicações passou a deter 52,1% do capital social da operadora da Rede Nacional de Emergência e Segurança. Estado fica com 33%.
31 Outubro 2018, 19h50

A Altice Portugal concretizou a intenção de negócio anunciada em agosto e tornou-se esta quarta-feira a acionista maioritária da SIRESP SA, com 52,1% do capital social da operadora da Rede Nacional de Emergência e Segurança Nacional.

A empresa de telecomunicações exerceu o direito de preferência e comprou as posições detidas pelas empresas Esegur e Datacomp na SIRESP, explicou a Altice em comunicado divulgado hoje.

Garantiu ainda que manterá uma “posição de total equilíbrio e cooperação com o Estado”, que manterá 33% do capital.

“A Altice Portugal reconhece no Estado Português um parceiro, tendo sempre em vista a defesa dos mais altos interesses dos cidadãos portugueses e da segurança nacional”, salienta a empresa, acrescentando acreditar que a nova estrutura “contribuirá para uma resposta mais ágil e mais capaz, conferindo ainda maior capacidade e celeridade na tomada de decisão dos órgãos executivos”.

Recorde-se que após a polémica sobre o funcionamento da SIRESP nos incêndios que assolaram o país no verão de 2017, o Governo tinha manifestado a intenção de deter uma posição maioritária nesta parceria-público privada.

“A Altice Portugal tem reiterado a necessidade de investimentos adicionais em soluções de redundância, tendo investido em meios técnicos e humanos no desenho das mesmas, nomeadamente através de tecnologia Satélite, de forma proativa e sem qualquer custo”, diz a Altice. “Aliás, os resultados deste ano, com uma considerável redução da área ardida que muito satisfez o país e a Altice Portugal, já refletem também a implementação das redundâncias da Rede SIRESP, um projeto implementado pela Altice Portugal que compreende a Rede de Transmissão via Satélite e de Redundância de Energias, que contempla mais de 450 Estações Base no Continente”.

A empresa liderada em Portugal por Alexandre Fonseca defende que “a Altice Portugal investiu em meios técnicos e humanos no desenho das mesmas, nomeadamente através de tecnologia Satélite, de forma proativa e sem qualquer custo par o Estado Português” e que “é o único operador do país com capacidade para projetar este tipo de sistema, por razões de ordem tecnológica e operacional, de onde resulta a completa satisfação e total cumprimento da qualidade de serviço prestados”.

“Na verdade, ao longo dos últimos seis meses, foi unânime que esta rede se traduziu numa clara mais-valia para o teatro de operações das diferentes ocorrências registadas”, acrescenta.

 

(Notícia atualizada Às 20h01)

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.