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Alugar as casas mais extravagantes do mundo. Conheça o Airbnb dos ricos

A Airbnb adquiriu esta empresa por 300 milhões de euros e, de acordo com Nick Guezen, diretor global de estratégia da Airbnb, essa aquisição justifica-se porque existe um nicho de negócio no aluguer de casas de luxo.
14 Julho 2019, 10h59

É uma lista com 2 mil propriedades a um preço médio de 14 mil dólares por semana e cujo preço pode chegar a um milhão caso opte por uma ilha perto do Taiti com 21 bungalows e uma equipa de 50 pessoas pronta a servi-lo.

Assim é o Airbnb Luxe, uma plataforma que nasceu a partir da aquisição em 2017 da Luxury Retreats uma empresa canadiana especialista em aluguer de moradias de alta qualidade. A Airbnb adquiriu esta empresa por 300 milhões de euros e, de acordo com Nick Guezen, diretor global de estratégia da Airbnb, essa aquisição justifica-se porque existe um nicho de negócio no aluguer de casas de luxo.

Mas estão estes proprietários dispostos a alugar as suas casas a estranhos? De acordo com Arun Sundarajan, docente na Universidade de Nova Iorque e um especialista na economia de intercâmbio (citado pelo El Economista), a nova forma de desfrutar de um período de férias imposto pela Airbnb foi também assimilado entre os consumidores com um elevado poder de compra.

Há relativamente pouco tempo, os proprietários de casas extravagantes poderiam estar muito reticentes em partilhá-las com estranhos mas existem poucas pessoas que não conheçam alguém que tenha usufruído de uma experiência Airbnb.

Esta realidade é demonstrada com números: em 2017, apenas 36% dos turistas com elevado poder de compra (com rendimentos superiores a 100 mil dólares), inquiridos pela empresa de sondagens Skift Research, ficaram num alojamento alternativo ou alugaram casa. Em 2019, essa percentagem subiu para 59%.

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