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Aluimento de terras em Borba com número indeterminado de vítimas mortais

“Lamentavelmente e tragicamente há mortos. Quantos? Não podemos dizer”, disse o presidente da Câmara Municipal de Borba, em declarações à agência Lusa, sublinhando que aguarda informações por parte das autoridades sobre o número de vítimas mortais.
19 Novembro 2018, 19h48

O aluimento de terras numa estrada do concelho de Borba, que arrastou para dentro de uma pedreira uma retroescavadora e duas viaturas, provocou vítimas mortais, em número ainda desconhecido, disse hoje o presidente da Câmara Municipal.

“Lamentavelmente e tragicamente há mortos. Quantos? Não podemos dizer”, disse António Anselmo, em declarações à agência Lusa, sublinhando que aguarda informações por parte das autoridades sobre o número de vítimas mortais.

Assumindo que se trata de um “dia triste” para o concelho de Borba, no distrito de Évora, António Anselmo afirmou que espera que sejam apuradas as causas do aluimento de terras, num troço da Estrada Nacional (EN) 255.

O piso da estrada abateu para dentro de duas pedreiras, que ficam contíguas à via, uma ativada e outra desativada, segundo fontes locais contactadas pela Lusa.

“Vamos ver o que é que se passou exatamente e agir de acordo com o necessário”, disse o autarca, eleito por um movimento independente.

Questionado sobre se existiam indícios de que a situação pudesse vir a ocorrer naquela estrada, António Anselmo rejeitou tratar-se de uma “tragédia anunciada”.

“Eu penso que não, nunca na vida. É uma tragédia, é um acidente”, afirmou.

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à Lusa que uma retroescavadora e duas viaturas foram arrastadas para o interior de uma pedreira, tendo o alerta sido dado às 15:45.

A mesma fonte assinalou que a retroescavadora seria de uma empresa que opera numa das pedreiras da zona, enquanto os automóveis seriam de particulares e ficaram submersos.

O INEM acrescentou que acionou um helicóptero, uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER), uma ambulância de suporte imediato de vida (SIV) e diversas ambulâncias de várias corporações de bombeiros, além de uma equipa de psicólogos.

Anteriormente, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora avançou à Lusa haver a suspeita que quatro a cinco pessoas poderão ter ficado submersas na pedreira.

“Há a suspeita de quatro a cinco vítimas que estarão submersas no interior da pedreira”, afirmou.

As operações de socorro mobilizavam, pelas 18:00, 48 operacionais e 18 veículos das autoridades, além de um helicóptero do INEM.

Na sequência do aluimento de terras, um troço da Estrada Nacional (EN) 255 abateu para dentro de duas pedreiras, que ficam contíguas à via, uma ativada e outra desativada, segundo fontes locais contactadas pela Lusa.

Um percurso de cerca de cinco quilómetros desta estrada está ladeado de pedreiras de mármores.

Na sequência da derrocada, a via está cortada ao trânsito.

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