As notas do 2.º período vão ser enviadas pelas escolas diretamente aos alunos, revela o Ministério da Educação. “Atendendo ao facto de os alunos não poderem deslocar-se às escolas para consultarem as pautas, as notas estão a ser-lhes comunicadas diretamente, por forma a salvaguardar a proteção de dados pessoais”.
A maior parte da informação será enviada por correio electrónico, mas nos casos em que as famílias que não têm acesso à internet, segue por correio.
Em circunstâncias normais, a informação com as notas é entregue pelo diretor de turma aos encarregados de educação numa reunião no início do período seguinte ao da avaliação. Com o recurso ao correio eletrónico ou postal, a única alteração é que recebem a informação mais depressa e sem terem de sair de casa.
Os conselhos de turma, reunião em que os professores da turma avaliam os alunos, começaram esta segunda-feira, 30 de março, primeiro dia de férias da Páscoa, como aconteceria em circunstâncias normais. O que mudou foi a forma das reuniões, devido ao confinamento a que os professores estão sujeitos, tal como cada um de nós.
As reuniões estão a ser realizadas a distância, juntando tanto quanto tem sido possível os professores envolvidos, através das funcionalidades disponíveis no software que cada escola utiliza.
As atividades letivas presenciais foram suspensas a 16 de março, tendo os alunos, melhor ou pior, conforme as circunstâncias, a ser assistidos pelos professores a enviarem para os encarregados de educação trabalhos para serem realizados no período de isolamento.
Para apoiar a rede “na utilização de metodologias de ensino a distância”, a Direcção-Geral da Educação, em colaboração com a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), lançou um site no qual disponibiliza recursos que permitem às escolas dar continuidade aos processos de ensino e aprendizagem”.
O ministro Tiago Brandão Rodrigues comunicará ao país, no dia 9 de abril, como vai ser o 3.º período, mas é praticamente certo que as aulas continuarão na modalidade de ensino a distância. “Provavelmente, no dia 9 de abril estaremos a decidir prolongar o fecho das escolas muito além das férias da Páscoa”, afirmou o primeiro-ministro, António, Costa, no Parlamento, no dia 24 de março.
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