Ameaça de Trump à China penaliza Wall Street
Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque iniciaram a sessão desta quarta-feira em queda, penalizados pela subida das tensões entre os Estados Unidos e a China, no dia em que serão divulgadas as minutas da última reunião da Reserva Federal, que culminou com a decisão do banco central baixar as taxas de juro.
Após o toque do sino de abertura em Wall Street, o S&P 500 perdia 0,14%, ara 3.115,93 pontos; o tecnológico Nasdaq cedia 0,23%, para 8.550,75 pontos; e o industrial Dow Jones desvalorizava 0,20%, para 27.877,90 pontos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas à China no caso de as negociações para um acordo comercial entre as duas maiores potências económicas mundiais fracassarem. Ainda assim, a maioria analistas do mercado acredita que os dois países vão celebrar um acordo de fase 1, mas o pessimismo começa a apoderar-se dos investidores.
Além disso, a China condenou os EUA por terem aprovado legislação que visa proteger os direitos humanos dos protestantes que têm participado nas revoltas das ruas de Hong Kong, o que contribuiu para a subida das tensões entre os dois países.
Os títulos das cotadas tecnológicos mais sensíveis à guerra comercial estão a perder terreno. A Intel perde 0,51%, a Micron Technology desvaloriza 1,31%, a Nvidia cede 0,57%. Também a Apple está a perder, caindo 0,32%.
Nas matérias-primas, o preço do petróleo está em alta. O Brent, referência mundial, avança 1,08%, para 61,57 dólares. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate ganha 1,08%, para 55,77 dólares.
