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“Ameaça para a segurança pública”. Como a polícia da Suíça encara Roman Abramovich

Relatório da polícia federal da Suíça aponta para “suspeição de branqueamento de capitais e supostos contactos com organizações criminais” envolvendo o oligarca russo, proprietário do clube de futebol londrino Chelsea FC. Abramovich requereu o estatuto de residente na Suíça mas o pedido foi recusado pelas autoridades.
25 Setembro 2018, 18h08

A polícia federal da Suíça considera que Roman Abramovich, oligarca russo, representa uma “ameaça para a segurança pública e um risco reputacional” para a Confederação Suíça, no caso de se tornar residente. A revelação é feita pelo jornal britânico “The Guardian”, com base num relatório da polícia suíça que contribuiu para a recusa do estatuto de residente a Abramovich, proprietário do clube de futebol londrino Chelsea FC.

Desde há vários meses que Abramovich iniciou uma disputa legal contra um jornal suíço para impedir a publicação de informação sobre as razões que levaram as autoridades a recusarem o seu pedido de estatuto de residente. O relatório agora divulgado contraria as pretensões do oligarca russo que apresentou o pedido de residência em julho de 2016, com o objetivo de estabelecer a sua estância de ski privada em Verbier como residência oficial.

Além da “ameaça para a segurança pública” e do “risco reputacional”, a polícia federal da Suíça relatou às autoridades que Abramovich se encontra sob “suspeição de branqueamento de capitais e de supostos contactos com organizações criminais”. Mais, alertou que “os bens do candidato são pelo menos parcialmente de origem ilícita”. O advogado de Abramovich contestou estas conclusões e pediu a sua correção, informa o mesmo jornal.

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