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Amigo de José Sócrates admite que emprestou casa em Paris ao ex-primeiro-ministro

Em relação às casas compradas à mãe do ex-secretário-geral do PS, o empresário explicou ao juiz Ivo Rosa que as aquisições em causa aconteceram por intermédio do irmão de José Sócrates, que soube que estavam à venda.
28 Novembro 2019, 19h39

O empresário Carlos Santos Silva, que está a ser ouvido em tribunal esta quinta-feira, disse ao juiz Ivo Rosa que emprestou a sua casa em Paris ao amigo José Sócrates, de acordo com as informações divulgadas pelo jornal “I” e “Sol”.

O contrato terá sido celebrado em 2014 – depois de José Sócrates já estar no imóvel – a pedido do antigo primeiro-ministro, para se precaver de questões futuras. Para o Ministério Público, fora forjado para enganar a investigação.

Carlos Santos Silva referiu ainda, no segundo de audição judicial, que pagava a lóbistas no estrangeiro, daí ter dinheiro vivo num cofre do BCP (a caixa forte n.º 54 da agência Fonte Nova Prestige do Millenium bcp) em nome do advogado Gonçalo Trindade Ferreira, de acordo com as duas publicações.

Em relação às casas compradas por Carlos Santos Silva à mãe de José Sócrates, o empresário explicou ao juiz Ivo Rosa que as aquisições em causa aconteceram por intermédio do irmão do ex-governante socialista, que soube que estavam à venda.

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