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Amigo de Sócrates tentou gastar parte dos milhões congelados pela justiça

A defesa de Carlos Santos Silva pediu a “derrogação parcial da medida de apreensão do saldo bancário da conta BPI para o pagamento adicional de IRS”.
31 Janeiro 2019, 09h02

Carlos Santos Silva, sinalizado pelo Ministério Público como o principal testa de ferro de José Sócrates, tentou gastar parte dos 23 milhões de euros que repatriou da Suíça e aceder à conta com 8,5 milhões de euros apreendidos.

A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do “Correio da Manhã” (CM), que refere que o amigo do antigo primeiro-ministro pretendia pagar impostos da empresa Proengel I, no valor de 410 mil euros.

A defesa de Carlos Santos Silva pediu a “derrogação parcial da medida de apreensão do saldo bancário da conta BPI para o pagamento adicional de IRS”, conforme refere um requerimento anexado aos autos do processo, consultado pelo CM.

Apesar de o arguido da ‘Operação Marquês’ alegar que não tem fundos para liquidar o pagamento, o juiz Ivo Rosa não permitiu a utilização deste dinheiro, segundo o mesmo matutino.

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