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ANA investe 11 milhões em nova área de ‘check-in’ no aeroporto de Lisboa

João Nunes, diretor do aeroporto Humberto Delgado explicou que a ANA vai expandir a infraestrutura, adaptando-a a uma função ‘hub’ e adaptando uma instalação militar [aeroporto militar do Figo Maduro], passando-a a civil.
  • Cristina Bernardo
12 Junho 2018, 16h54

A ANA -Aeroportos de Portugal investiu 11 milhões de euros numa nova área de ‘check-in’ no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

“Fizemos o que se está a fazer de melhor no Mundo”, destacou João Nunes, diretor do aeroporto da capital na apresentação oficial da nova área de ‘check-in’, que decorreu hoje, dia 12 de junho, no aeroporto da capital.

João Nunes observou que esta “é mais uma etapa de crescimento do aeroporto”, que surgiu da “necessidade de dar uma resposta urgente” ao acréscimo rápido e consecutivo de tráfego no aeroporto da Portela.

Este responsável da ANA, gerida pelo grupo francês Vinci, notou, todavia, que “o aeroporto está perto do limite da sua capacidade”.

“Ultrapassámos em 2017 todos os factores de capacidade, os chamados ‘triggers’,  para acionar os mecanismos para a construção do novo aeroporto em Lisboa. Acreditamos que há condições para se avançar numa opção alternativa [Montijo] no segundo semestre de 2018 e estamos preparados para ter a operação em curso já em 2022”, assegurou João Nunes.

“Neste intervalo de tempo , temos de aproveitar para optimizar a infraestrutura, fazendo mais com menos e sermos mais eficientes”, defendeu o diretor do aeroporto Humberto Delgado.

João Nunes explicou: “vamos expandir o aeroporto Humberto Delgado, adaptando-o a uma função ‘hub’ e adaptando uma instalação militar [aeroporto militar do Figo Maduro], passando-a a civil”.

O aeroporto de Lisboa passou de 13 milhões de passageiros processados em 2008 para 26,7 milhões no ano passado, o que correspondeu a um crescimento superior a 100% nos últimos dez anos.

João Nunes realçou que o crescimento de tráfego no aeroporto Humberto Delgado foi de 66,7% desde que a ANA foi concessionada ao grupo francês Vinci, no final de 2013, passando de 16 milhões de passageiros para os referidos 26,7 milhões de passageiros em 2017.

Só no ano passado, o tráfego no aeroporto da capital registou um aumento de 4,2 milhões de passageiros, quase mais 19% face ao ano precedente.

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