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ANA pode rejeitar solução de pista no Montijo proposta pelo regulador

Agência do Ambiente impôs solução assente em estacas no leito do Tejo, mas admite que a ANA venha a rejeitar esta opção desde que a ANAC aceite os argumentos da concessionária do Grupo Vinci.
24 Janeiro 2020, 08h45

A construção da extensão da pista do futuro aeroporto do Montijo numa solução em estrutura de betão armado assente em estacas de fundação no leito do rio Tejo, defendida pela DIA- Declaração de Impacto Ambiental definitiva emitida pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente nos últimos minutos da passada terça-feira, pode ser rejeitada pela ANA, proponente do projeto. Na referida DIA, a agência liderada por Nuno Lacasta defende que, “face ao exposto, ponderados os impactos negativos e a sua possibilidade de minimização ou compensação, bem como perspetivados os impactes positivos, emite-se decisão favorável ao projeto do aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades, condicionado à adoção da solução 2 do estudo prévio da extensão sul da pista 01/19”. O mesmo documento explica que esta ‘solução 2’ “contempla a construção de uma estrutura porticada, em betão armado, suportada por estacas de fundação”.

“Nesta solução, a realização de aterros é marginal sendo apenas necessária nas zonas de encontro com as margens existentes. A pista é suportada por uma laje em betão armado, apoiada em vigas transversais e longitudinais, as quais são, por sua vez, suportadas por estacas de fundação também em betão armado. Nesta solução serão executadas 1.568 colunas de brita com cinco metros de comprimento e 350 colunas com 15 metros de comprimento. O prazo para a execução da solução alternativa 2 é de 30 meses”, adianta a DIA. Entre as outras duas alternativas em cima da mesa, plataforma de aterro ou uma opção mista entre estacas e aterro, esta solução é a que exige mais tempo de construção, dois anos e meio, contra dois anos de construção prevista para as outras.

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