O deputado único e presidente do Chega, André Ventura, defendeu nesta terça-feira que parar o processo de desconfinamento “seria um erro tremendo com consequências para a vida das pessoas e os rendimentos dos trabalhadores, famílias e empresas”.
Numa declaração gravada após ter falado por videoconferência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e de ter participado na reunião do Infarmed, o líder partidário disse que a “situação de algum risco” decorrente do “aumento expectável” no índice de transmissibilidade do SARS-CoV-2 não deve travar o plano definido pelo Governo, que prevê a reabertura na próxima segunda-feira de centros comerciais, lojas, restaurantes, cafés e salas de espetáculos, bem como o regresso das aulas presenciais no ensino secundário e superior.
“Voltar atrás é criar problemas muito sérios à sociedade e à economia portuguesa neste momento”, disse o líder do Chega, referindo-se em particular aos problemas da hotelaria, da restauração, do comércio e dos ginásios. A pensar nesses “sectores terrivelmente desgastados” disse que irá pedir ao Governo de António Costa no debate para a aprovação do próximo período de estado de emergência o “reforço de apoios, ainda que de forma temporária”, de modo aa que seja possível “entrar num ciclo de retoma progressiva” e estabilizar os números do desemprego.
Igualmente fundamental para André Ventura é o aumento da vacinação, alertando para o “número muito aquém” de vacinas face às expectativas do Governo, bem como a “testagem massiva”, nomeadamente nas escolas, para controlar a evolução da pandemia de Covid-19.
O presidente do Chega concluiu dizendo que, estando Portugal na média europeia na incidência de casos, “não podemos desistir ao primeiro contratempo no processo de desconfinamento”.
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