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Angela Merkel apresenta hoje com a IBM computador “mais poderoso” da Europa

O evento arranca às 14h00 sob o lema “A Quantum Computing Journey in Germany”, onde será feita uma apresentação detalhada e exclusiva do sistema.
15 Junho 2021, 07h48

A chanceler alemã será uma das oradoras na apresentação do “mais poderoso” computador quântico da Europa, organizado pela tecnológica norte-americana IBM. A revelação do novo computador quântico é visto como um passo importante na estratégia do sector tech em solo europeu, uma vez que os avanços mais significativos desta tecnologia estão divididos entre  a Ásia e a América do Norte.

O evento arranca às 14h00 sob o lema “A Quantum Computing Journey in Germany“, onde será feita uma apresentação detalhada e exclusiva do sistema, contando com a presença de Angela Merkel.

Supremacia quântica

A equipa de computação quântica da Google usou um processador quântico de 54 qubits chamado Sycamore na primavera passada para executar este algoritmo. Apesar de o feito ser denominado “supremacia quântica”, não quer dizer que os computadores quânticos de repente se tenham tornado melhores que os tradicionais, visto que o computador quântico da Google apenas conseguiu resolver um único problema.

Os computadores quânticos ainda vão demorar alguns anos a chegar ao ‘mainstream’ e conseguir resolver os problemas que os atuais resolvem, mas o feito não deixa de ser um marco na evolução desta tecnologia.

Uma equipa de cientistas e investigadores chineses também afirmou ter atingido a supremacia quântica, ou seja, que conseguiu que o seu computador de base quântica resolvesse um problema 100 biliões de vezes mais rapidamente do que qualquer supercomputador atual conseguiria, reportou o “Financial Times”.

Esta proeza foi conseguida por uma equipa da Universidade de Ciência e Tecnologia da China pouco mais de um ano depois da Google. A agência de notícias estatal chinesa afirmou ainda que o seu computador quântico é 10 mil milhões de vezes mais rápido do que o da empresa norte-americana. Ainda assim, um dos professores ligados ao projeto enalteceu a máquina americana, lembrando que a corrida à supremacia quântica é “entre o ser humano e a natureza, não entre países”.

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