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António Costa diz que Banif e CGD impediram redução da dívida bruta

O primeiro-ministro sublinhou o facto de o défice do ano passado não ser superior a 2,3%, apontando que se trata do “défice mais baixo de todo o período democrático”.
31 Janeiro 2017, 21h01

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a dívida bruta só ainda não foi reduzida devido à intervenção feita no Banif e à capitalização da Caixa Gerald e Depósitos (CGD).

António Costa, que discurso na inauguração do novo edifício do Santander Totta em Lisboa, referiu diversos indicadores positivos da evolução da economia portuguesa, sublinhando que o défice de 2016 não será superior a 2,3%, “o défice mais baixo de todo o período democrático”.

Neste contexto, apontou o facto de terem existido “efeitos one-off com intervenção no Banif e capitalização da CGD”, que impossibilitaram a redução da dívida.

“Sem isso, a dívida bruta já teria sido reduzida”, garantiu.

António Costa afirmou que “os dados económicos têm sido acompanhados do bom resultado de consolidação das finanças públicas”, acrescentando que essa consolidação “foi feita num contexto de devolução dos rendimentos às famílias por via dos salários e pensões e redução da carga fiscal”.

Costa, que é ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, explicou, também, como resolveu um impasse em relação à construção do edifício do Santander, que acabou por crescer para os lados em vez de em altura, para não colidir com o “corredor verde”.

“A torre não pôde ser construída em altura, mas foi possível deitar a torre e, assim, o Santander ficou com as suas instalações e a população pode usufruir do corredor verde”, disse.

Em troca, o Santander comprou o talude (terreno inclinado que limita um aterro) à câmara de Lisboa, entregou à autarquia três edifícios, que foram alienados e deram aos cofres da câmara 8 milhões de euros.

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