O primeiro-ministro alertou esta sexta-feira que “este não é o momento de desconfinamento”, porque, apesar de a situação epidemiológica em Portugal estar melhor do que há um mês, encontra-se “quatro vezes pior” do que no passado mês de maio, quando se iniciou o desconfinamento em Portugal.
“Temos ainda um número muito elevado de doentes internados”, argumentou António Costa, em conferência de imprensa depois da reunião do Conselho de Ministros.
O Governo decidiu não mexer para já nas medidas do estado de emergência, apesar da descida de casos diários de Covid-19. Um dos entraves ao desconfinamento apresentados pelo Executivo foi a variante britânica, que é mais contagiosa e representa atualmente 49% das infeções por SARS-CoV-2 no país.
“Temos tido melhorias, mas todas são relativas. Estamos melhor relativamente à pior situação que alguma vez vivemos nesta pandemia. Mas se compararmos, por exemplo, o número de casos que hoje temos com o número de novos casos que tínhamos a 15 de setembro, quando declarámos o estado de contingência, ou se compararmos com quando iniciámos o desconfinamento da primeira vaga, verificamos que hoje ainda temos um número que é mais de quatro vezes superior”, advertiu.
Desde o início da pandemia, Portugal conta com um total de 802.773 casos confirmados de Covid-19. Só nas últimas 24 horas foram contabilizados mais 1.027 contágios, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta tarde. O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 16.243, sendo que houve mais 58 óbitos entre ontem e hoje.
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