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António Costa: GNR com maior responsabilidade de intervenção e cobertura territorial

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu alargar a todo o território continental e Madeira a área de responsabilidade do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro da GNR e prometeu mais meios a curto prazo.
  • Cristina Bernardo
15 Maio 2018, 10h55

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu alargar a todo o território continental e Madeira a área de responsabilidade do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e prometeu mais meios a curto prazo.

António Costa falava no quartel da Pontinha, concelho de Odivelas, na cerimónia de encerramento do VIII Curso da Primeira Intervenção, Proteção e Socorro da GNR, num discurso em que também prometeu para breve a resolução dos atrasos registados em processos de aquisição de equipamentos e meios.

Em relação aos GIPS, António Costa salientou que o Governo decidiu “alargar a sua área de responsabilidade dos atuais 11 distritos para a totalidade do território continental, assim como à Região Autónoma da Madeira, passando este grupo a estar presente em 38 centros de meios aéreos, ao invés dos atuais 22, assim como o alargamento da sua intervenção em operações de ataque ampliado”.

“Para garantir o cumprimento destas novas e acrescidas atribuições foi aumentado o efetivo do GIPS em 435 militares, passando dos atuais 594 para 1029, e conferida a indispensável formação técnica, com cerca de 400 horas, cuja primeira parte hoje finda”, disse no seu discurso.

Ainda segundo o primeiro-ministro, “foi determinada a aquisição do respetivo fardamento e equipamento individual de proteção, este último num valor que rondará os 297 mil euros, assim como de viaturas e respetivos equipamentos num valor aproximado de cinco milhões de euros, e ainda de recuperação e preparação de imóveis para alojamento e operação”.

Entre os cerca de 500 novos GIPS que hoje concluíram a primeira fase do curso, a maioria já integrava o corpo da GNR.

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