O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta sexta-feira, no seu terceiro debate sobre o estado da Nação, que este Governo não cortou, nem adiou o investimento público. O líder do Executivo socialista desmentiu as críticas à falta de investimento e garantiu que o investimento público cresceu 22% no ano passado e a inovação foi assumida como motor da economia.
António Costa iniciou o seu discurso falando de quatro compromissos do Governo aos quais veio dar cumprimento: o de virar a página da austeridade; o de relançar a economia através da recuperação de rendimento das famílias e criação de condições para o investimento das empresas; o de combater a pobreza e desigualdades sociais; e o de equilibrar as finanças públicas.
O líder socialista garantiu ainda que a realidade desmente as três grandes críticas apontadas à sua governação: a descida do investimento, a “persistência” nas dificuldades nos serviços públicos e o adiamento de reformas. “Não cortámos ou adiámos o investimento público”, afirmou António Costa.
No ano passado, o primeiro-ministro diz que se verificou um reforço anual de 700 milhões de euros na saúde e a contratação de mais 7.900 profissionais. António Costa lembrou ainda o “excelente exemplo de um investimento fundamental” para o aumento do potencial produtivo da agricultura e prometeu um reforço do investimento nos transportes públicos e a educação.
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