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António Costa: “Não podemos depender do abastecimento de países longínquos”

“Aquilo que foi a trajetória desta indústria ao longo dos anos é a trajetória que temos de ambicionar retomar depois deste período, onde necessariamente todos temos vindo a ser atingidos, perante a situação de exceção que temos vindo a viver”, disse António Costa na Feira dos Móveis, no Porto.
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9 Setembro 2020, 18h29

O primeiro-ministro António Costa esteve hoje presente na mostra dos móveis na Alfândega do Porto, onde destacou o poder que a indústria dos móveis tem para o país, acrescentando que “não podemos depender do abastecimento de países longínquos”.

António Costa apontou que Portugal não deve baixar os braços perante a Covid-19, devendo continuar a avançar na produção dos bens como tem feito. “A mostra de hoje é particularmente importante”, disse o primeiro-ministro, acrescentando que esta tem sido uma indústria “fortemente exportadora do país, e ao longo dos últimos anos teve um crescimento económico importante, bem como um crescimento de 21% do emprego”.

O primeiro-ministro português adiantou ainda que esta “é uma indústria que se tem sabido renovar” com o passar dos tempos, tendo verificado na Feira dos Móveis a diferença entre as “empresas de tradição familiar que vieram a fazer a sua renovação geracional e tem hoje à frente novas gerações” e as “novas empresas já constituídas com novas gerações”.

Embora com algumas diferenças, as empresas contam com uma marca comum e que permite distinguir as produções nacional no mercado estrangeiro com outras empresas competitivas na economia global do mesmo ramo industrial.

“A qualidade com que produzimos, a diferenciação com que produzimos, a sustentabilidade daquilo que produzimos. Esta é a chave. Aquilo que foi a trajetória desta indústria ao longo dos anos é a trajetória que temos de ambicionar retomar depois deste período, onde necessariamente todos temos vindo a ser atingidos, perante a situação de exceção que temos vindo a viver”, disse António Costa.

“Esta é uma indústria fundamental para o país porque tem uma grande capacidade de geração de emprego, tem uma capacidade muito significativa de mobilização de recursos naturais que o país tem, é uma indústria fundamental no processo de transição climática e digital, fortemente exportadora e de forte implementação no território. É por isso que temos de acarinhar a indústria do mobiliário como temos de acarinhar toda a indústria ligada aos processos de criatividade”, assumiu ainda o primeiro-ministro na Alfândega do Porto.

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