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António Costa no congresso do PS: “Não meti os papéis para a reforma”

“É muito gratificante ver que podemos olhar para o nosso futuro com enorme tranquilidade e satisfação, porque vemos lá, no futuro, a aproximar-se uma nova geração com um enorme potencial”, disse Costa, sobre a sua sucessão, no encerramento do congresso do Partido Socialista.
  • António Costa
28 Maio 2018, 07h35

“Anuncio desde já que não meti os papéis para a reforma”, avisou hoje, António Costa, na fase final do seu discurso de encerramento do congresso do Partido Socialista, que terminou domingo, 27 de maio, na Batalha.

O secretário-geral do PS acentuou essa decisão quando falava da sucessão no partido: “É muito gratificante ver que podemos olhar para o nosso futuro com enorme tranquilidade e satisfação, porque vemos lá, no futuro, a aproximar-se uma nova geração com um enorme potencial, com uma enorme qualidade política, uma enorme qualidade técnica, uma enorme preparação profissional e política, para poderem seguir com a bandeira do PS em punho e levarem-no para a frente ao longo de todo este século”.

Entre outros temas, como a eutanásia, o congresso do PS foi marcado pela discussão em torno dos potenciais sucessores à liderança, como Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, um dos mais ovacionados na reunião magna dos socialistas.

Ana Catarina Mendes e Fernando Media são outros dos mais falados para concorrerem a ma próxima liderança socialista após a saída de António Costa do atual cargo de secretário-geral do PS.

Mais salário e retorno dos jovens emigrantes

O primeiro-ministro António Costa, falando na qualidade de secretário-geral do PS, garantiu que, “no próximo ano, chegaremos aos 600 euros de salário mínimo nacional, que está previsto no programa do Governo”.

Mas foi mais longe e assumiu que “o problema não se coloca só ao nível do salário mínimo nacional”.

“O conjunto dos salários tem de convergir para a meta europeia”, defendeu António Costa, sublinhando que “essa tem de ser a ambição coletiva do nosso país”.

O secretário-geral do PS anunciou ainda que, “para o Ps, uma das principais prioridades para o próximo Orçamento de Estado será adotar um programa que fomente o regresso dos jovens que partiram sem vontade partir e que querem, e têm de ter, a liberdade de poder voltar a viver entre nós”.

“Essa é, seguramente, a principal, uma das principais prioridades do próximo Orçamento de Estado do PS”, garantiu António Costa.

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