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António Costa explica exaltação em arruada: “Foi um ataque à minha honra, não admito ataques à minha honra”

“O país passou por uma tragédia que eu não esqueço”, garantiu o primeiro-ministro em declarações à TVI, momentos depois de se ter exaltado em Lisboa.
  • Cristina Bernardo
4 Outubro 2019, 17h29

O primeiro-ministro reagiu em declarações à TVI sobre o momento de tensão que decorreu esta tarde no Terreiro do Paço, Lisboa durante uma arruada.

Em declarações à jornalista, António Costa responsabilizou e acusou a direita de usar o homem presente como “pião” de propaganda contra ele. “É uma mentira que a direita tem vindo a lançar a este respeito”, afirmou. “Nunca o faz dando a cara e agora pôs um senhor a dar cara. É lamentável que a campanha tenha descido a este nível”.

Questionado sobre se se deveria ter reagido mais calmamente, António Costa, assume que “seguramente que sim, mas não é por ser político que não deixo de ser uma pessoa de carne e osso, e também tenho os meus limites”.

Esta questão já tinha sido colocada, depois do presidente do PSD ter criticado Costa e acusado o mesmo de de não acompanhar a greve dos motoristas por estar de férias.  Em 2017, o primeiro-ministro gozou férias até 12 de julho, depois dos incêndios de Pedrógão Grande e do roubo de Tancos.

“Não esqueço essa tragédia, nunca esquecerei e é lamentável que alguém utilize uma tragédia daquela dimensão para insistir e persistir numa mentira. É absolutamente falso que eu estivesse fora do país, eu estava em funções no dia 17 de junho. No dia 18 de junho de manhã como toda a gente pode testemunhar eu estava na Câmara Municipal de Pedrógão, não só a ver o que era necessário fazer para extinguir o incêndio, mas sobretudo para também responder às necessidades das famílias e iniciar o processo de construção daqueles territórios”, afirmou António Costa.

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