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António Costa sobre a aprovação do PRR: “Este não é um plano só para responder à dor desta crise”

O primeiro ministro recebeu a presidente da Comissão Europeia em Lisboa para anunciar a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência português. “Hoje é o dia em que a esperança se converte em confiança”, afirmou.
  • Ursula von der Leyen e António Costa
16 Junho 2021, 13h37

O primeiro ministro recebeu esta quarta-feira, 16 de junho, no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para anunciar a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português.

“Não há qualquer dúvida de que este é um plano ambicioso e transformador, com um impacto duradouro e significativo na nossa economia e círculo social, ao longo de todo o território e na vida dos portugueses. Este não é um plano só para responder à dor desta crise. Este é um plano para nos permitir ir mais rápido e além na convergência com a União Europeia”, referiu o primeiro-ministro.

Para António Costa, a aprovação do PRR é um sinal de união entre todos os Estados-membros. “Hoje é o dia em que a esperança se converte em confiança, na certeza de que vai ser possível lançar de uma forma ambiciosa e robusta, a recuperação económica em toda a União Europeia. A Europa soube agir em conjunto para colocar a recuperação em marcha, e assim cumprimos o mote da nossa presidência, tempo de agir por uma recuperação justa, verde e digital”, salientou.

Portugal foi o primeiro país a apresentar o seu PRR e o primeiro país a ter o seu plano aprovado. “Agora é também tempo de agir, desta vez internamente, aqui em Portugal, para a concretização deste plano, assegurando não apenas a recuperação, mas sobretudo a transformação do nosso país, aumentando o nosso potencial de crescimento, eliminando barreiras ao nosso progresso, garantindo uma economia mais competitiva, empresas mais produtivas, mais e melhor emprego, digno e com direito”, frisou António Costa.

Para o primeiro-ministro, este é também um plano para mudar a vida do dia-a-dia dos portugueses, com um Serviço Nacional de Saúde mais forte, com habitação mais acessível, com menos desigualdades e com maior qualidade de vida para os nossos idosos. “Estamos a recuperar dos efeitos da crise pandémica, mas estamos também a construir um país que é mais resiliente e com os olhos postos nas faturas gerações e assumindo a ação climática e a transição digital como motores do nosso desenvolvimento”, realçou.

A finalizar o seu discurso, António Costa fez questão de frisar que este plano “não é um cheque em branco”, mas sim um compromisso que tem metas, objetivos e calendários. “Estamos já a trabalhar com todos os parceiros nacionais para começarmos a implementar este Plano de Recuperação e Resiliência e queremos lançar muitos destes instrumentos já nos próximos dias”, referiu.

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