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António Godinho: “A nossa lista para a Mutualista é a única que não tem arguidos”

Candidato que lidera a lista C nas eleições da Associação Mutualista Montepio Geral, que terminam esta sexta-feira, fala das prioridades e defende renovação. “Tomás Correia faz já parte do passado”, diz, em entrevista ao Jornal Económico,
7 Dezembro 2018, 09h15

Se for eleito, o que mudará na relação entre a Associação e a Caixa Económica?

A Associação é o principal acionista do banco e este é o seu principal canal de distribuição dos produtos mutualistas. Não antevemos problemas de maior nem incompatibilidades, quando os objetivos e as relações são definidos com clareza e no respeito das competências de cada equipa de gestão, com avaliação normal do grau de execução das expectativas planeadas e orçamentadas. Admitimos e preocupa-nos a excessiva concentração do ativo da Associação no grupo, em particular na CEMG.  Só depois de conhecermos a situação concreta e de falarmos com os diferentes atores, CAE da CEMG, supervisores (BdP e ASF) e Governo, ponderaremos implicações e exploraremos os caminhos possíveis, pois estaremos aptos a definir soluções. Queremos, no entanto, realçar os primados que nos regem na nossa ação: defender os interesses dos associados e o valor patrimonial da Associação. E sermos transparentes junto dos associados. O tempo da opacidade e da destruição de valor patrimonial, connosco é passado.

Que balanço faz da liderança de Tomás Correia?             

Para mim, para nós, Tomás Correia faz já parte do passado da Associação Mutualista, aconteça o que acontecer, sejam quais forem os resultados. E não é bom estar sempre a falar do passado. Todos conhecemos os processos de averiguações que estão em curso, quer por parte dos reguladores, quer por parte das autoridades judiciais. Todos conhecemos os processos que têm sido divulgados sustentadamente pela comunicação social. Não é preciso comentar mais nada. A gestão de Tomás Correia tem vindo objetivamente a causar danos à instituição, que tem perdido valor de forma acentuada, e não há maquilhagem nas contas que possa esconder isso. Mas não vou perder mais tempo com este tema, como disse, Tomás Correia faz parte do passado da AMMG. Os mutualistas e os trabalhadores do Montepio fazem parte do futuro, e é com esses portanto que temos que nos preocupar.

 

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