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Antonoaldo Neves: “A TAP não vai crescer durante pelo menos os próximos dois anos”

Faltam ‘slots’ para os aviões da TAP no aeroporto Humberto Delgado. Antonoaldo Neves diz ao Jornal Económico que isso implica a não realização de 1.500 voos no próximo verão e que o problema não tem solução rápida.
21 Fevereiro 2020, 07h39

A ineficiência da operação do aeroporto Humberto Delgado chegou ao limite, alertou o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, realçando que, desta vez, a TAP corre o risco de parar de crescer por não ter condições para aumentar a sua operação em Lisboa, nem garantias de eficiência da infraestrutura aeroportuária que permitam assumir novos compromissos com mais aviões e com a contratação de tripulações para operar esses novos aviões. “A TAP não é a pior companhia de aviação porque a TAP funciona bem, mas o aeroporto de Lisboa é certamente um dos piores que existem”, queixou-se Antonoaldo Neves durante a apresentação de resultados da empresa.

Trata-se de um problema que parece não ter solução a curto prazo, atendendo a que a TAP terá de abrir mão de 1.500 voos que já não conseguirá realizar no próximo verão, por incapacidade operacional do aeroporto de Lisboa, impossibilitado de atribuir novos slots aos aviões da TAP. Mesmo perante a hipótese de solução mais favorável à TAP, se este problema fosse hoje mesmo resolvido a contento da transportadora aérea – e não com base nas obras que a ANA pretende fazer no aeroporto Humberto Delgado.

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