O presidente da TAP, Antonoaldo Neves, disse que as tarifas que a TAP pratica para o Funchal estão em linha com as da concorrência, durante a audição da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Na audição o presidente da TAP disse ainda que a companhia aérea “não faz qualquer tipo de descriminação”, e que as tarifas praticadas para a Madeira “estão em linha com as da concorrência” acrescentando que os cancelamentos por motivos não meteorológicos na Madeira “estão em linha” com os restantes aeroporto nacionais.
O deputado Paulo Rios afirmou na comissão que a Madeira “está sequestrada no seu próprio território” questionando “quem é que manda na TAP”, e como se protege o madeirense que não pode comprar bilhete em alturas de maior procura.
Paulo Rios acusou ainda Antonoaldo Neves de “impertinência” de não aceitar limites de vento. O presidente da TAP disse que responde às perguntas com responsabilidade.
“Não abrirmos mão da segurança”, sublinhou o CEO da TAP.
Antonoaldo Neves esclareceu ainda que a TAP “não tem slots” na Madeira.
“A Madeira não é operada por slots”, disse Antonoaldo Neves em resposta a Hélder Amaral, deputado do CDS-PP.
Durante a audição os deputados lembraram a importância de “garantir direito à mobilidade” acrescentando que os madeirenses não têm outras opções senão “a via área” e que a TAP tem obrigação de responder a esse serviço público e que o presidente da TAP “não é sensível a isso”.
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