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ANTRAL quer taxistas bem vestidos

Por ocasião do Dia do Táxi, o presidente da ANTRAL defendeu que os taxistas devem ter um código de vestuário na nova regulamentação do serviço de táxi e lamentou que o Governo ache esta pretensão inconstitucional.
3 Julho 2017, 10h58

Na 13.ª edição do Dia do Táxi, que decorreu entre os dias 30 de junho e 2 de julho no Fórum da Feira de São Mateus, em Viseu, Florêncio de Almeida, presidente da ANTRAL (Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros), defendeu a existência de um dress code (código de vestuário) para os motoristas de táxi.

À imprensa presente, o presidente desta associação declarou não ser “admissível que o motorista de táxi ande de chinelinho enfiado no pé, de calções. Andamos a transportar pessoas, não andamos a transportar ovelhas aqui na província”. Florêncio de Almeida acrescentou que esta é uma pretensão antiga – “defendo isto há muito tempo” –, e lamentou que o Governo apelide esta medida como “inconstitucional”.

“Não andamos na rega”, terá ainda dito o presidente da ANTRAL ao defender que a nova regulamentação do táxi inclua o tipo de roupa que os taxistas devem usar. Na sua opinião, quando estão ao serviço, os taxistas só devem usar calças, camisolas, camisas, sapatos ou ténis.

O vestuário foi apenas um dos temas debatidos no 13.º Dia do Táxi. Entre as reivindicações que a ANTRAL pretende fazer chegar ao Governo estão a maior e melhor formação para os motoristas de táxis e a entrada em funcionamento das áreas metropolitanas de transportes. Entre as áreas a serem lecionadas nesta formação, Florêncio de Almeida considera essenciais três: “relações públicas, normas legais de circulação e regulamentação do setor”. Mas adianta ainda que “a língua inglesa faz alguma falta”.

Sobre as novas plataformas de transporte de passageiros, como a Uber, a Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros avisa que os protestos contra estas empresas podem regressar.

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