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Apenas 30% dos clubes venderam o nome do estádio nas ‘Big 5’, estima KPMG

A liga que mais aproveitou esta forma alternativa de obtenção de receita foi a primeira liga alemã (Bundesliga), com 14 equipas a venderem os ‘naming rights’ dos estádios, o equivalente a 77,8% dos clubes.
30 Setembro 2020, 08h17

Ainda que a pandemia tenha colocado em causa as finanças da maioria dos clubes de futebol europeus, poucos foram os clubes que olharam para o nome do estádio como fonte de receita adicional. De acordo com um relatório da “KPMG”, das 98 equipas que compõem as ‘Big 5’ apenas 29 decidiram vender os ‘naming rights’ dos respetivos estádios.

A liga que mais aproveitou esta forma alternativa de obtenção de receita foi a primeira liga alemã (Bundesliga), com 14 equipas a venderem os ‘naming rights’ dos estádios, o equivalente a 77,8% dos clubes.

Em sentido contrário, do outro lado do atlântico, nos Estados Unidos há muito mais tradição nos patrocinadores darem o nome aos estádios das equipas. Quase 80% das equipas da Major League Soccer (MLS) têm nomes de patrocinadores nos seus estádios, um total de vinte equipas. Uma das explicações reside no facto de boa parte das equipas de futebol dos Estados Unidos utiliza as instalações das equipas da NFL (futebol americano), que são normalmente os promotores desses negócios.

Em relação aos setores que mais gastam em ‘naming rights’, o o financeiro é o que mais se destaca. Na Alemanha, o mercado europeu mais desenvolvido neste aspeto, mais de um quarto dos negócios são com sociedades financeiras, seguidas de construtoras. A combinação acaba por ser bastante semelhante aos Estados Unidos, onde as empresas financeiras e automobilísticas lideram o ranking.

No total, onze clubes das cinco principais ligas europeias de futebol firmaram contratos com sociedades financeiras, quatro com empresas do setor automóvel, outros quatro com empresas industriais, três com empresas de retalho, dois com companhias aéreas e outros dois com empresas de telecomunicações. Os três clubes que sobram celebraram contratos com empresas de outros setores.

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