A nova variante Ómicron tem levado o mundo a voltar a encerrar fronteiras, mas a Organização Mundial da Saúde permanece preocupada com a variante Delta, principal responsável pela maioria das infeções que têm surgido, aponta a “CNBC”.
“Mais de 99% dos casos no mundo são devido à variante Delta e a maioria das mortes acontecem àqueles que não estão vacinados. Acho que essa é a nossa prioridade enquanto esperamos para saber mais sobre a [nova] variante”, explicou a cientista chefe da OMS, Soumya Swaminathan à “CNBC”.
Na semana passada, a OMS reconheceu que a Ómicron era uma variante “de preocupação”, podendo significar ser mais contagiosa e mais propícia a não reagir a vacinas ou terapêuticas. Apesar de não existirem dados que confirmem estas teorias, os especialistas mostraram-se preocupados com a transmissibilidade da variante agora descoberta, apontando que esta tem várias mutações e o seu perfil difere das restantes variantes já existentes.
“O perfil das mutações sugere fortemente que vai ter uma vantagem na transmissibilidade e pode invadir a proteção imunológica dos anticorpos criados por uma infeção anterior ou induzidos pela vacina”, tinha explicado Anthony Fauci, especialista em doenças infeciosas.
A Ómicron já foi detetada no Reino Unido, Israel, Bélgica, Alemanha, Itália, Hong Kong, Países Baixos, Dinamarca, Austrália e também Portugal, estando associada ao jogo de futebol entre o Belenenses SAD e Benfica.
Com a origem desta nova variante a ser ligada à África Austral, grande parte dos países decidiu aplicar restrições a estes países e bloqueou a realização de viagens aéreas.
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