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Apesar de já não ser CEO do Alibaba, Jack Ma continua a ser o homem mais rico da China

A Forbes China divulgou o ranking dos homens mais ricos do país. Dos 200 nomes listados, surgem 60 novos empreendedores com um património líquido que supera os mil milhões de dólares. O antigo CEO do Alibaba continua a ocupar o primeiro lugar da lista, apesar de ter abandonado o cargo em setembro.
7 Novembro 2019, 09h40

O fundador do Alibaba Group voltou a estar em destaque na lista dos Homens Mais Ricos da Forbes pelo segundo ano consecutivo. Jack Ma, que abandonou o cargo a 10 de setembro (dia do seu aniversário) soma um império de 38,2 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros) em 2019, mais 3,6 mil milhões de dólares (3,2 mil milhões de euros) do que 2018.

“O crescimento económico da China pode estar a diminuir, mas os empresários experientes do país continuam a encontrar maneiras de criar novos negócios e fortunas”, explica o editor da Forbes China. “O acesso ao mercado de capitais também ajudou notavelmente”.

A economia chinesa tem enfrentado um período de grande tensão devido à prolongada guerra comercial com os EUA que continua a pesar no sentimento e nas perspectivas dos investidores. No terceiro trimestre deste ano, a economia daquele país cresceu 6% menos 0.2 pontos percentuais do que no trimestre anterior, relembra a CNBC, esta quinta-feira. Segundo os dados históricos, este foi o nível de crescimento mais baixo em 27 anos.

Ainda assim, a riqueza total das 400 pessoas da lista da Forbes este ano subiu para 1,29 biliões de dólares (1,16 biliões de euros) dos 1,06 biliões de dólares (95 mil milhões de euros) registados em 2018, segundo a revista. Isso representa um aumento de mais de 20% em comparação com o ano anterior.

Só aqueles com um património liquido superior a mil milhões de dólares conseguiram integrar na edição deste ano, ainda assim, a Forbes China conta 60 caras novas.

A ocupar o segundo lugar da lista, surge Pony Ma Huateng, da Tencent Holdings. O magnata empresarial chinês, CEO e cofundador do conglomerado de tecnologia, viu seu património líquido chegar a 36 mil milhões de dólares (32 mil milhões de euros) este ano. Para fechar o pódio dos mais ricos, a revista aponta Hui Ka Yan, presidente do Evergrande Group, um dos maiores promotores imobiliários da China. O património líquido de Hui é de 27 mil milhões de dólares (24 mil milhões de euros).

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