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Após proibir ICO, China pede aos investidores que denunciem projetos cripto

A categoria de “token sales” foi incluída na plataforma da organização chinesa de auto-regulação financeira NIFA que permite ao público reportar atividades financeiras potencialmente ilegais.
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28 Agosto 2018, 20h05

A organização chinesa de auto-regulação financeira Associação Nacional de Finanças pela Internet da China (NIFA), que foi fundada pelo Banco Popular da China (PBoC), pediu aos investidores que denunciem initial coin offerings (ICO) depois de este tipo de financiamento com criptomoeda ter sido tornado ilegal na China.

A categoria de “token sales” foi incluída na plataforma da NIFA que permite ao público reportar atividades financeiras potencialmente ilegais. No portal on-line, podem ser registadas denúncias ou denúncias sobre atividades financeiras suspeitas, mas até agora as áreas que estivam no radar da associação incluíam apenas empréstimos peer-to-peer, seguro de internet, financiamento de capital e pagamentos pela internet.

“Quaisquer atividades financeiras ilegais, na forma de IMO [Initial Miner Offering] ou ICO [Initial Coin Offering], que visem residentes no país por meio da implantação de servidores estrangeiros e serviços de troca por ‘moedas virtuais’, uma vez encontradas, podem ser comunicadas às agências reguladoras relevantes ou ao NIFA”, referiu a entidade.

A NIFA apelou aos consumidores e investidores que tenham uma compreensão clara da natureza dos modelos relevantes, reforcem a consciencialização sobre a prevenção de riscos, invistam racionalmente e evitem seguir cegamente a especulação e a propaganda.

“Quaisquer atividades suspeitas de violar leis criminais podem ser denunciadas à polícia. Os membros da NIFA devem reforçar a autorregulação, resistir a atividades financeiras ilegais e abster-se de participar de quaisquer atividades que envolvam ICO ou especulação com ‘moedas virtuais'”, sublinhou.

A China tem combatido a disseminação de criptomoedas e ICO, sendo que na semana passada cinco reguladores financeiros chineses divulgaram um comunicado em que alertavam o público contra ICO estrangeiras. Também gigantes tecnológicas chinesas, incluindo a Baidu, a Alibaba e a Tencent, estão também a cooperar com os reguladores nos esforços para bloquear o comércio de criptomoedas.

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