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Apostas em jogos sociais caem para metade devido à pandemia da Covid-19

O Milhão apresenta quatro vezes menos apostadores desde o início do Estado de Emergência, enquanto o Totoloto foi o que menos sofreu, passando de um milhão de euros em apostas para 800 mil.
10 Abril 2020, 10h10

As receitas das apostas nos jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) caíram para metade, desde que o Estado de Emergência entrou em vigor, avança o ‘Jornal de Notícias’ esta sexta-feira, 10 de abril. O Euromilhões é o jogo que tem perdido mais apostadores, mesmo com um aumento dos jackpots, registando no dia 13 de março, 61,1 milhões de euros em receitas nos nove países.

O jogo desportivo Placard, devido à paragem das maiores ligas de futebol, decidiu apostar na continuação do campeonato bielorrusso, ainda que não convença os portugueses. O Milhão apresenta quatro vezes menos apostadores desde o início do Estado de Emergência, enquanto o Totoloto foi o que menos sofreu, passando de um milhão de euros em apostas para 800 mil.

A SCML afirma estar a aguentar a quebra de receitas no setor, sendo que metade dos mediadores de apostas fecharam portas. A publicação aponta que a quebra de vendas, nomeadamente nas raspadinhas, vai prejudicar as contas das entidades que usufruem dos lucros destas apontas, uma vez que todos os anos o Estado e a SCML encaixam mais de 700 milhões de euros.

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