[weglot_switcher]

Apple e retalho afundam Wall Street. Rússia mantém OPEP em sentido

O tecnológico Nasdaq continuou a trajetória descendente, iniciada com o tombo da Apple, após a tecnológica ter anunciado a redução em 30% da produção do iPhone XR, motivada pela procura abaixo do esperado
20 Novembro 2018, 21h27

A cautela tomou conta de Wall Street, com os principais índices norte-americanos a encerrarem a sessão desta terça-feira a negociarem em terreno negativo. Depois da forte queda nas tecnológicas, foi a vez dos títulos do industrial Dow Jones tombarem.

O industrial Dow Jones 30 deslizou 2,21% para 24.465,64 pontos e o S&P 500 caiu 1,79% para 2.642,44 pontos, caindo para mínimos de três semanas, enquanto as ações de energia caíram com os preços do petróleo e os retalhistas, incluindo as ações da Target e da Kohl’s a afundarem após resultados mais fracos que o esperado.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-apple/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”296″ slug=”lucros-da-apple” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-apple/thumbnail?version=1541440023998&locale=pt-PT&publisher=www.jornaleconomico.pt” mce-placeholder=”1″]

O tecnológico Nasdaq continuou a trajetória descendente, iniciada com o tombo da Apple, após a tecnológica ter anunciado a redução em 30% da produção do iPhone XR, motivada pela procura abaixo do esperado. A empresa liderada por Tim Cook tinha feito encomendas de 70 milhões de iPhones para o período entre os meses de setembro deste ano e fevereiro de 2018. A Apple desvalorizou quase 5% para 176,98 dólares.

O Nasdaq encerrou a cessão a desvalorizar 1,70% para 6.908,82 pontos.

“Apesar de estar a ser uma época de bons resultados, as pessoas estão ansiosas para o próximo ano e preocupadas com uma desaceleração”, disse Mark Kepner, operador de ações da Themis Trading em Chatham, Nova Jersey, à agência Reuters. “Neste momento, é vender primeiro, questionar depois”, acrescentou.

Esta semana será mais curta em Wall Street com a celebração do Dia de Ação de Graças, na quinta-feira, e uma sessão de sexta-feira mais curta. Os investidores estão, assim, a adoptar uma postura mais conservadora.

Quanto ao ‘ouro negro’, os preços do petróleo iniciaram a semana em alta, impulsionados pela possibilidade do cartel Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) cortar a produção para combater os efeitos da oferta excessiva no mercado. No entanto, esta terça-feira, o ministro da Energia russo, Alexander Novak, anunciou que a redução da produção de petróleo afinal não deverão avançar já em dezembro, o que pressionou os mercados.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/opep/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”373″ slug=”opep” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/opep/thumbnail?version=1537909619190&locale=pt-PT&publisher=www.jornaleconomico.pt” mce-placeholder=”1″]

O West Texas Intermediate, quer serve de preço de referência para o mercado norte-americano, caiu 6,92%, para 53.24 dólares e Brent, referência para a Europa, cai 6,65%, para os 62,35 dólares.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.