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Apple: serviços geram 11,5 mil milhões e batem recorde de receitas

Tudo indica que a aposta da empresa liderada por Tim Cook em potenciar os milhões de produtos (hardware) em rede está a dar resultados. A Apple tem cerca 900 milhões de iPhones e 1,4 mil milhões de dispositivos ativos no mundo inteiro, que se estendem entre computadores, Apple Watches e outros wearables.
30 Abril 2019, 22h06

O segmento dos serviços da Apple gerou receitas recorde, ascendendo aos 11,5 mil milhões de dólares. Este segmento inclui a Apple Music, a App Store (a loja de aplicações da Apple) e a Apple TV +, o serviço de streaming anunciado este ano e que vai rivalizar com a Netflix.

Com este resultado, parece que a aposta da empresa liderada por Tim Cook em potenciar os milhões de produtos (hardware) em rede está a dar resultados. No último trimestre, terminado em janeiro, as receitas do segmento dos serviços fixaram-se nos 10,9 mil milhões de dólares, o que correspondia a um aumento de 19% em termos homólogos.

A Apple tem cerca 900 milhões de iPhones e 1,4 mil milhões de dispositivos ativos no mundo inteiro, que se estendem entre computadores, Apple Watches e outros wearables.

No segundo trimestre de 2019, a Apple gerou receitas de 58 mil milhões de euros, um pouco acima das estimativas dos analistas da “Bloomberg”, que apontavam para 57,49 mil milhões. No entanto, as receitas da Apple ficaram 5% abaixo das registas em igual período do ano passado.

A maioria das vendas foram realizadas fora dos Estados Unidos, isto é, 61%.

Numa entrevista, o CFO da empresa, Luca Maestri, revelou que as receitas do iPhone caíram 17%, para 3,1 mil milhões, noticiou o “Financial Times”.

A Apple anunciou ainda que o sétimo aumento consecutivo da remuneração aos acionistas, desta vez em 5%, para 0,77 dólares por ação. No último trimestre, a empresa “devolveu” 27 mil milhões aos acionistas através do programa de share byuback, isto é, a Apple recomprou ações no mercado secundário. O CFO disse ainda que a Apple se prepara para comprar mais ações próprias no valor de 75 mil milhões.

Para o terceiro trimestre do ano, que termina em junho, a Apple prevê que as receitas ascendam entre os 52,5 mil milhões e os 54,5 mil milhões.

 

 

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