O Hamas anunciou esta semana que devolveu a Israel os restos mortais de todos os reféns falecidos que conseguiu identificar e recuperar no meio das toneladas de escombros em que o enclave de Gaza se transformou – afirmando que cumpre assim o que está acordado com Israel – e afirmou que a recuperação dos restos mortais que ainda falta identificar exigirão equipamentos especiais e muito mais tempo – se é que alguma vez serão recuperados. O grupo armado tenta assim convencer os países envolvidos no cessar-fogo que está a envidar todos os esforços para cumprir a sua parte, respondendo também à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo o qual o exército de Israel tem ‘carta branca’ para regressar às posições de que se retirou se o processo não seguir os trâmites acordados. Segundo algumas fontes citadas pela imprensa internacional, haverá 21 corpos que ainda não foram encontrados.
“Israel retornará àquelas ruas assim que eu der a ordem. Se Israel pudesse entrar e acabar com eles, eles fariam isso”, disse Trump num breve comentário transmitido pelo canal televisivo CNN, quando questionado sobre o que aconteceria se o Hamas se recusasse desarmar as suas forças ou não cumprisse qualquer outra parte do acordo.
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