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Armas roubadas em Tancos podem ter ligações a militares no Líbano, Afeganistão e Iraque

Um dos pontos da investigação sobre o assalto é o de se está associado a militares e oficiais do Exército português em missões no estrangeiro.
5 Julho 2017, 09h25

Há suspeitas de ligações entre o armamento roubado em Tancos e militares e oficiais do Exército português em missões exteriores. O Correio da Manhã desta quarta-feira escreve que o Líbano é um dos principais países que poderão estar envolvidos no assalto em Tancos, bem como o Afeganistão e o Iraque.

Segundo o CM, uma das questões que está a ser colocada no processo de investigação tem que ver com o motivo pelo qual explosivos, detonadores, cordão detonante, munições, granadas e lança-rockets estão a ser armazenados no mesmo local.

O Exército anunciou na quinta-feira passada que foi detetada no dia anterior a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois paiolins.

Mais tarde, o chefe do Estado-Maior do Exército exonerou cinco comandantes para não interferirem com os processos de averiguações: o da Unidade de Apoio da Brigada de Reação Rápida, o do Regimento de Infantaria 15, o do Regimento de Paraquedistas, o do Regimento de Engenharia 1 e o da Unidade de Apoio de Material do Exército.

Os cinco comandantes estavam todos encarregues de assegurar a segurança dos paióis assaltados, daí terem sido demitidos pelo chefe do Estado-Maior do Exército, apurou o matutino.

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