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Arranque de ano letivo está “preso por arames”, acusa João Ferreira

Na publicação no Facebook, o candidato presidencial do PCP criticou o regresso às aulas e refere o caso passado na Escola Básica 2/3 de Penedono, no distrito de Viseu, que está fechada esta segunda-feira para desinfeção.
21 Setembro 2020, 16h58

O candidato presidencial do PCP, João Ferreira, referiu esta segunda-feira, 21 de setembro, que o arranque do ano letivo estava “preso por arames” e recordou as infeções nas escola em Portugal.

“Que casos isolados de doença de uma auxiliar e de uma cozinheira mandem centenas de crianças para casa por tempo indeterminado só revela que a falta de investimento atempado na contratação de trabalhadores em falta deixou, em muitos casos, este arranque de ano letivo preso por arames”, escreveu João Ferreira no Twitter.

Na publicação, o eurodeputado do Partido Comunista Português (PCP) fala sobre a Escola Básica 2/3 de Penedono, no distrito de Viseu, que está fechada esta segunda-feira para desinfeção porque uma das três cozinheiras da cantina testou positivo para a Covid-19, segundo a Rádio Renascença. Neste estabelecimento escolar, o diretor do Agrupamento de Escolas do concelho, Romeu Santos, também está infetado desde o início deste mês e ainda está em casa a recuperar.

Até 18 de setembro, o concelho de Penedono ainda não conhecia casos positivos de coronavírus, segundo explicou presidente da Câmara, Carlos Esteves, em comunicado divulgado no Facebook. “Fui informado, na sequência dos testes mandados fazer pela Autoridade de Saúde do ACES Douro Sul, aos assistentes operacionais e aos assistentes técnicos da Escola EB 2,3 do Agrupamento de Escolas do nosso concelho, e um dos testes deu resultado positivo”, destacou Carlos Esteves enaltecendo ainda que ainda não tem mais informações sobre este caso, tal como GNR de quem tentou obter informação.

Em Lisboa, o Agrupamento de Escolas das Laranjeiras anunciou que a Escola Básica1/Jardim de Infância (EB1/JI) das Laranjeiras, ” não vai poder abrir nos próximos dias”, numa nota de imprensa a que a “Lusa” esta segunda-feira, 21 de agosto.

Apesar dos encerramentos, a responsável pela Direção Geral de Saúde, Graça Freitas, considerou que “o início do ano letivo foi relativamente tranquilo”, em conferência de imprensa.

“Existem ajustes a fazer não temos a mínima dúvida. Foram encontradas formas de melhorar alguns procedimentos nas escolas. Foram identificados alguns casos, sendo que do ponto de vista da saúde pública nenhum deles levaria ao encerramento das escolas”, disse Graça Freitas esta segunda-feira.

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