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As cinco dicas de Warren Buffett para investir

Warren Buffett, um dos mais ricos do mundo de acordo com a Forbes, é um dos mais célebres investidores da atualidade.
  • Rick Wilking/Reuters
9 Junho 2019, 13h15

Privilegiar o longo prazo
Warren Buffett tem duas regras de ouro ao investir: “Regra número um: nunca perder dinheiro; regra número dois: nunca esquecer a regra número um.” É por isso que investe sobretudo no longo prazo. Tendo um horizonte temporal alargado em mente, aguarda pela valorização das ações e pelos dividendos.

Ter uma estratégia bem definida
Se a base dos investimentos de Warren Buffett passa por comprar ações quando o seu preço está baixo – estratégia que, de resto, lhe valeu uma rentabilidade média de 22% ao ano durante os últimos 30 anos –, com a aquisição da Berkshire Hathaway o multimilionário americano fez mais do que isso: transformou uma empresa têxtil numa holding para fazer investimentos noutras empresas.

Aproveitar as oportunidades
Desde 1988 que Warren Buffett é acionista da Coca-Cola e, embora seja célebre o seu gosto por esta bebida, o investidor não deixou de lado a sua filosofia neste investimento. É que o crash que se fez sentir no mercado acionista em 1987 levou a uma venda massiva das ações a preços abaixo do seu valor intrínseco. Warren Buffett encarou isto como uma oportunidade fantástica para investir na Coca-Cola. O milionário não se enganou e acabou mesmo por obter ganhos médios de 11% em 27 anos.

Não ter medo de arriscar
Em 2007, Warren Buffett lançou o desafio: estava disposto a arriscar 500 mil dólares na premissa de que, num prazo de dez anos, o popular índice norte-americano S&P 500 obteria um desempenho superior aos hedge funds. Uma década mais tarde, o índice S&P 500 tinha de facto superado largamente a rendibilidade do cabaz de hedge funds numa proporção de 125,8% contra 36,3%.

Estudar o mercado a fundo
Estudar a fundo o mercado e as empresas em que investe é outra das lógicas estruturais de investimento de Warren Buffett, que, no entanto, resistiu a investir em empresas na área da tecnologia por não entender como estas poderiam gerar lucro no longo prazo. No entanto, a Apple tem vindo a crescer na carteira de investimentos da Berkshire Hathaway. A razão? “Vejo a Apple como um negócio bastante diferente”, explicou.

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