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As frases que marcaram o debate da moção de censura do CDS

Estratégia política, ambição, submissão e fracasso. Reveja as frases dos deputados que marcaram a segunda moção de censura do CDS ao Executivo socialista, a oito meses da eleições.
  • Cristina Bernardo
21 Fevereiro 2019, 07h50

“Este Governo das esquerdas unidas está a fazer escolhas profundamente erradas para o país”, Assunção Cristas (CDS)

“A anunciada rejeição da moção de censura reforça a nossa credibilidade internacional”, António Costa (Governo)

“Nos futuros compromissos que o Governo venha a assumir, a preocupação de menos dívida e menos défice continuará a ser uma preocupação central?”, Fernando Rocha Andrade (PS)

“São menos 1.500 milhões de euros em investimento público, em comparação com 2015. É isto o fim da austeridade?”, Emídio Guerreiro (PSD)

“Não está aqui a fazer política séria, está aqui a fazer chicana política”, Ascenso Simões (PS) para Assunção Cristas

“Não recebemos lições de quem pertenceu a um Governo de José Sócrates”, Assunção Cristas (CDS) para Ascenso Simões

“O artificialismo desta iniciativa fica bem patente nos fundamentos da moção de censura, em que o CDS se pretende apresentar como um porta-voz das lutas sindicais que sempre combateu, como campeão do investimento público que sempre diabolizou e como guardião do SNS contra o qual votou e nunca desistiu de querer destruir”, António Costa (Governo)

“Quem contesta o Governo ou se sente desiludido, não quer o regresso dos cortes da direita, nem se revê na moção do CDS nem nestes jogos, mas está a dar um outro sinal que, esse sim, merece ser ouvido”, Catarina Martins (BE)

“Os portugueses estão frustrados com um Governo que enganou muitos com a fábula do fim da austeridade”, Assunção Cristas (CDS) 

“Resta saber se o Governo se vai encostar à direita ou se quer aproveitar os meses que faltam para os avanços que faltam: salário, habitação, saúde e educação”, Catarina Martins (BE)

“A presente moção de censura tem uma e só uma virtualidade: confirmar que a direita (PSD e CDS) permanece em minoria neste Parlamento e não dispõem de qualquer alternativa viável do Governo”, António Costa (Governo)

“Podia ter havido avanços na reposição do pagamento das horas extraordinários, na vinculação dos professores, na reposição dos 25 dias de férias. E porque não houve nada disto? Porque o PSD e o CDS-PP deram ao PS a força que não tinha sozinho”, João Oliveira (PCP)

“Se quer ajuda para governar, então troquemos e veremos qual é a diferença”, Assunção Cristas (CDS) para António Costa

“É muito mais o que une PS e CDS do que aquilo que os separa. Não é o Governo que está esgotado; é o regime que está falido”, André Silva (PAN)

“Se estivéssemos num tabuleiro de xadrez a moção seria um xeque a Rui Rio, um xeque ao PSD”, Heloísa Apolónia (PEV)

“Uma vez mais, discutimos no Parlamento uma moção de censura destrutiva. Volvidos escassos minutos do seu anúncio, mostrou servir para coisa alguma. Não serve para derrubar o Governo, não serviu para apresentar propostas, apenas serviu para a reconfirmação do Governo maioritário de que o Governo dispõe nesta Assembleia”, Carlos César (PS)

“Governo cativa e a propaganda fica feita”, Joana Barata Lopes (PSD)

“Os avanços destes anos não podem ir para trás, é preciso avançar na reposição e conquista de direitos para consolidar e prosseguir avanços. Podem contar com o PCP, com o CDS não”, António Filipe (PCP)

“Com esta moção a vossa [do BE] máscara caiu. Já não dá para estar a atacar o primeiro-ministro à porta de uma fábrica, quando toda a gente já se apercebeu que, na hora da verdade, estão sempre aqui para votar. Na hora de votar, não são revolucionários, são submissos”, Telmo Correia (CDS)

“Quem está esgotado não é o Governo, mas a oposição que hoje repete o seu fracasso”, Carlos César (PS)

“Com esta rejeição ganha o Governo. Sai com a confiança reforçada, com o rumo seguido ao longo destes três anos e com a certeza do rumo que quer continuar a seguir. Com esta rejeição ganha o país, que vê prosseguir um caminho de recuperação da economia, do emprego, dos rendimentos e do investimento. Ganham os portugueses que veem continuado um caminho de esperança que devolve a confiança no progresso e prosperidade, para o qual a direita não pode contribuir”, Mariana Vieira da Silva (Governo)

“Repetiram mil vezes a fábula do fim da austeridade mas aumentaram os impostos indiretos”, Pedro Mota Soares (CDS)

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