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“As pessoas governam e o Governo obedece”. Aeroporto de Barcelona invadido por independentistas catalães

Os manifestantes que invadiram as ruas de Barcelona são estudantes e alguns funcionários municipais também se juntaram aos protestos.
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14 Outubro 2019, 15h53

Os cidadãos da Catalunha estão a reagir às notícias dos nove independentistas que foram condenados entre nove e 13 anos de prisão. Vários minutos após o anúncio por parte do Supremo Tribunal de Espanha, diversos catalães começaram a invadir as ruas de Barcelona em protesto contra a prisão dos nove líderes.

Diversas estações de metro e linhas de comboio foram interrompidas esta segunda-feira, 14 de outubro, por protestantes da manifestação, sendo que a polícia local confirmou à imprensa que os acessos já foram repostos. Alguns manifestantes dirigiram-se ainda para o aeroporto de Barcelona, estando atualmente os acessos cortados, segundo avança o ‘La Vanguardia’.

https://twitter.com/CatalansForYes/status/1183755811455209472

Os manifestantes que invadiram as ruas de Barcelona são estudantes e também alguns funcionários municipais que se juntaram aos protestos. Ao jornal britânico ‘The Guardian’, um grupo de estudantes apelou à manifestação pela independência da Catalunha e aos seus líderes.

Um dos grupos responsáveis pelas manifestações, Tsunami Democràtic, chamou apoiantes para bloquear o terminal principal do aeroporto de Barcelona. O jornal espanhol ‘Expansión’ avança que já aconteceram alguns confrontos entre manifestantes e a polícia local.

Com as linhas férreas cortadas pela polícia, os manifestantes percorreram a auto-estrada a pé até chegar ao aeroporto. Em vídeos publicados na rede social Twitter, é possível observar a polícia a atirar gás lacrimogéneo para alguns manifestantes.

https://twitter.com/josepgoded/status/1183753501496823808

O Comité pela Defesa da República tem apelado à revolta popular e a uma “mobilização permanente”. “As pessoas governam e o Governo obedece”, lê-se num comunicado do grupo, onde avisam o governo catalão para não retroceder na decisão de estabelecer uma república independente.

 

 

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