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ASF não se opôs à fusão da Generali com a Tranquilidade

O Conselho de Administração da ASF, no dia 29 de setembro de 2020, deliberou autorizar a fusão por incorporação da Generali – Companhia de Seguros, e da Generali Vida – Companhia de Seguros, assegurou o regulador em comunicado. Por debaixo da Generali Seguros ficará a Tranquilidade, a Logos e a Açoreana. Tudo marcas que se mantém.
1 Outubro 2020, 15h56

O Conselho de Administração da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), no dia 29 de setembro de 2020, “deliberou autorizar a fusão por incorporação da Generali – Companhia de Seguros, e da Generali Vida – Companhia de Seguros, empresas de seguros cuja empresa mãe é também a Assicurazioni Generali na Seguradoras Unidas, com a consequente extinção das duas primeiras seguradoras”, anunciou o regulador dos seguros em comunicado.

O grupo Generali concluiu a fusão com a Tranquilidade, depois da realização da escritura pública, esta quinta-feira.

O anúncio hoje divulgado surge cerca de dez meses depois de a italiana Generali ter finalizado a compra de 100% da Seguradora Unidas — que detém a Tranquilidade e a Açoreana — por 510 milhões de euros ao fundo Apollo. A Generali comprou ao mesmo fundo a AdvanceCare por 90 milhões de euros, elevando o valor do negócio para 600 milhões.

Em comunicado a ASF lembra que, a 5 de dezembro de 2019, o Conselho de Administração deliberou a não oposição à aquisição, pela Assicurazioni Generali S.p.A., de uma participação qualificada direta correspondente a 100% das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da Seguradoras Unidas, operação que foi concluída em 8 de janeiro de 2020.

Hoje a Generali emitiu uma nota onde é dito que “a Seguradoras Unidas incorporou a Generali Companhia de Seguros e a Generali Vida Companhia de Seguros, tendo alterado a sua designação para Generali Seguros.

A Generali em Portugal é liderada por Pedro Carvalho, que transitou da Tranquilidade. O CEO, citado no documento, salienta que a fusão “permite a consolidação numa entidade única” e é “instrumental para o processo de integração e transformação que temos em curso”.

O Jornal Económico sabe que o projeto passa pela manutenção das três marcas: Tranquilidade, Logos e Açoreana (mais focada no mercado dos Açores).

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