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Assembleia da República: maioria absoluta masculina, acima dos 50 e recém-chegada

A XIII Legislatura que chegou na sexta-feira à sua última reunião plenária não fica só marcada pela “geringonça”. Ao longo dos últimos quatro anos os portugueses foram representados por um Parlamento tão envelhecido quanto inexperiente no desempenho de funções. Aqui está a radiografia dos nossos deputados.
20 Julho 2019, 18h45

Teve número de azar para o PSD, partido que elegeu o maior número de deputados sem que isso lhe permitisse governar, o que sucedeu pela primeira vez na Assembleia da República, mas a XIII Legislatura, que tem a sua última reunião plenária nesta sexta-feira, trouxe ao PS uma sorte que deu muito trabalho a alcançar. Graças aos acordos negociados, de forma separada, com o Bloco de Esquerda, o PCP e o PartidoEcologista “Os Verdes” (PEV), num entendimento alcunhado de “geringonça”, tornou-se possível derrubar o efémero XX Governo Constitucional, liderado por Passos Coelho, e aprovar o XXI Governo Constitucional, de António Costa, que contra muitas expetativas teve quatro anos sem turbulências comparáveis à demissão“irrevogável” de Paulo Portas.

Para tal contribuíram os dotes de negociador de Pedro Nuno Santos, quando o atual ministro das Infraestruturas era secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, mas também um hemiciclo estabilizado – só o PSD mudou a liderança da bancada parlamentar, ao sabor de guerrilhas internas, com Fernando Negrão a substituir Hugo Soares, que por sua vez sucedera a Luís Montenegro – e em que a saída de 23 socialistas para o Governo e o afastamento de pesos-pesados do centro-direita, como Passos Coelho, Paulo Portas e José Pedro Aguiar-Branco, condicionaram a realidade do Parlamento.

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