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Assembleia da República discute novas medidas para renovação do setor do táxi

As propostas incluem a alteração das tarifas, melhoria das condições de trabalho, revisão das taxas e licenças e renovação das frotas.
1 Maio 2018, 09h43

Vários partidos com assento parlamentar apresentaram novas recomendações na Assembleia da República para renovar o setor do táxi, depois do veto do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. As propostas incluem a alteração das tarifas, melhoria das condições de trabalho, revisão das taxas e licenças e renovação das frotas, avança o jornal “Diário de Notícias”.

Fonte oficial do Ministério do Ambiente, tutelado por João Matos Fernandes, indica que as propostas do Governo só deverão ser conhecidas em junho. Até lá, está a ser discutido em grupo de trabalho medidas para modernizar o setor do táxi. A mesma fonte recorda que em março de 2016 o Governo apresentou um pacote de 17 milhões de euros com dez medidas para melhorar as condições de atividade dos taxistas.

As associações do setor, Antral e FPT – Federação Portuguesa do Táxi, exigem as mesmas condições para competir com as plataformas de transporte, como a Uber, Cabify e Taxify. Carlos Ramos, líder da FPT, indica que o grupo de trabalho “apenas se reuniu duas vezes e não houve ainda nenhuma conclusão”. “O Governo só tem falado sobre os veículos de combustíveis alternativos, da idade da frota e dos pagamentos e certificação eletrónicos. Mas estamos abertos a discutir muitas mais questões”, diz.

“As plataformas ficaram com 30% a 40% dos nossos serviços em Lisboa e no Porto; os prejuízos são ainda maiores à noite, porque ficaram com metade das nossas viagens”, afirma Florêncio de Almeida, dirigente da Antral.

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