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Associação de Farmácias sugere novo modelo de comparticipação de medicamentos consoante perfil do doente

Em entrevista à “Antena 1” e ao “Jornal de Negócios”, Paulo Cleto Duarte afirma que seria “muito mais” vantajoso para o utente em termos económicos. “E não precisa de ser pior para o Estado”, refere o presidente da ANF.
21 Outubro 2018, 10h33

O presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) defendeu uma revisão do modelo de comparticipações dos medicamentos em Portugal consoante as patologias e o perfil do doente. Em entrevista à “Antena 1” e ao “Jornal de Negócios”, Paulo Cleto Duarte afirma que seria “muito mais” vantajoso para o utente em termos económicos e que não precisaria “de ser pior para o Estado”.

“Os medicamentos para a diabetes são comparticipados a 90% ou a 100% se for insulina. Os [medicamentos] para a pressão arterial são a 60%. Porquê? São medicamentos diferentes. Mas eu, como doente, tenho de consumir os dois. Devia ser o contrário: de acordo com o perfil do doente”, exemplificou o responsável da ANF.

Em declarações à rádio e ao diário de economia, Paulo Cleto Duarte argumenta que “cada vez mais os outros países têm evoluído para um outro sistema em que me protege enquanto doente”. “Portanto, se eu tiver mais do que uma terapêutica, o estado vai comparticipando consoante as minhas próprias necessidades em saúde”, afirma, na mesma entrevista.

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