[weglot_switcher]

Associação Nacional de Discotecas considera reforço dos apoios “insuficientes”

O presidente da AND explicou ao Jornal Económico que os apoios são insuficientes porque “estes espaços estão degradados, precisam de manutenção e tem existido uma serie de despesas que estas empresas têm suportado”.
3 Agosto 2021, 18h20

O presidente da Associação Nacional de Discotecas (AND), José Gouveia, referiu ao Jornal Económico (JE) que os apoios reforçados pelo Governo são “insuficientes” tendo em conta o tempo que as discotecas ficaram sem receber apoio.

“Depois de estar seis meses sem apoio, estes apoios são insuficientes porque com o passar do tempo a falar que neste momento as discotecas estão fechadas há cerca de de 16, 17 meses, estes espaços estão degradados, precisam de manutenção e tem existido uma serie de despesas que estas empresas têm suportado”, sublinhou José Gouveia ao JE.

O programa Apoiar foi prolongado nesta portaria até 31 de dezembro de 2021 e o valor de apoio será calculado consoante a quebra na faturação. Em caso de quebra na faturação for de 25 a 50% o limite máximo é majorado em 27.500 euros para microempresas e em 67.500 para pequenas e médias empresas. Quando a quebra na faturação ultrapassa os 50% o limite máximo é majorado em 41.250 euros para microempresas e em 101.250 euros para pequenas e médias empresas.

Segundo o representante da AND com as novas regras os donos das discotecas vão receber o mesmo valor do que no último trimestre de 2020. “Se a empresa recebeu 20 mil euros referente ao último trimestre de 2020. As contas foram todas somadas então a empresa vai receber 20 mil euros agora com este apoio de forma automática”, explicou José Gouveia.

O presidente da Associação Nacional de Discotecas considerou ainda que os novos apoios não têm em consideração os funcionários das empresas. “Parece que ao Estado é conveniente separar a empresa do empresário, ou seja, está a esquecer que por detrás dessa empresa existe uma ou várias famílias”, sublinhou José Gouveia.

Para o responsável da associação de discotecas portuguesas, é preciso ” dar cada vez mais espaços aos espaços open air, que é o que está a ser feito através das regras dos bares e em setembro fazer a reabertura das discotecas in door“.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.