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Associação quer testes gratuitos para trabalhadores de hotéis e restaurantes 

“Deve o Estado disponibilizar gratuitamente testes para as empresas, especialmente para aquelas que lidam diretamente com o público, como é o caso do alojamento turístico e da restauração e similares”, defende a AHRESP.
  • Rafael Marchante/Reuters
20 Outubro 2020, 20h20

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defendeu esta terça-feira que o Estado deve disponibilizar gratuitamente testes covid-19 a empresas que lidam diretamente com o público, como é o caso dos trabalhadores do setor.

No seu boletim diário, a AHRESP diz que teve conhecimento “de que muitas empresas estão a realizar testes covid-19 aos seus trabalhadores, representando já para muitas um encargo considerável”.

“Estes testes têm sido realizados a trabalhadores que apresentam sintomas relacionados com a covid-19, sentindo-se as empresas na obrigação de o fazer, quer por uma questão de responsabilidade para salvaguarda da saúde pública, quer também por ‘imposição’ dos restantes trabalhadores, que se recusam a prestar atividade junto de alguém que pode ser considerado um caso suspeito”, lê-se no documento.

Tendo em conta a época de gripes que se inicia, continua a AHRESP, a questão assume maior relevância, “pelo que deve o Estado disponibilizar gratuitamente testes para as empresas, especialmente para aquelas que lidam diretamente com o público, como é o caso do alojamento turístico e da restauração e similares”.

“Além de contribuir para a confiança dos consumidores, esta seria uma medida que permitiria a identificação de casos positivos e a não propagação exponencial da doença, como ameaça vir a acontecer”, sublinha a associação.

Portugal contabiliza hoje mais 15 mortos relacionados com a covid-19 e 1.876 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o último boletim, hoje divulgado, desde o início da pandemia de covid-19, Portugal já contabilizou 103.736 casos confirmados e 2.213 óbitos. As autoridades de saúde têm 56.126 pessoas em vigilância, mais 701 do que na segunda-feira. A DGS revela ainda que estão ativos 39.625 casos, menos 71 em relação ao dia anterior.

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