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Sindicato de professores quer reuniões de avaliação online e prioridade na terceira dose

ASPL pediu esta quarta-feira ao Ministério da Educação que as reuniões de avaliação do primeiro período se realizem online e que os docentes sejam considerados grupo prioritário para a terceira dose da vacinação.
15 Dezembro 2021, 13h26

A ASPL – Associação Sindical de Professores Licenciados pediu ao Ministério da Educação para que diligencie no sentido de as reuniões de avaliação, de final do 1º período letivo, decorrerem em regime online, para evitar riscos desnecessários quer para a saúde “frágil” de muitos professores quer para a saúde pública.

“A legislação recente prevê a extensão até março de 2022 do regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença COVID –
19 no âmbito das relações laborais, não sendo, por isso, sensato as escolas estarem a convocar, conforme chegou ao conhecimento da ASPL, os docentes, no período de interrupção letiva, para
reuniões presenciais”, afirma a ASPL em comunicado enviado às redações esta quarta-feira,15 de dezembro.

À tutela de Tiago Brandão Rodrigues, a associação sindical pede também que os docentes sejam considerados, logo a seguir aos profissionais de saúde, bombeiros e outros profissionais que lidam mais diretamente com os doentes, grupo prioritário para a 3ª dose da vacinação contra a Covid-19, tal como aconteceu nas primeiras fases do plano de vacinação.

O sindicato propõe que se aproveite a pausa letiva e educativa que se aproxima para que seja efeito esse reforço.

A ASPL aplaude a decisão do Governo de encerrar a atividade letiva e educativa na 1.ª semana de janeiro de 2022, mas considera que “apenas as crianças e os alunos, cujos pais não podem ficar com eles em casa, por serem trabalhadores na área da saúde ou noutras áreas consideradas essenciais, terão de ter nas escolas o seu acolhimento, caso não exista outra opção”. As demais crianças e os alunos deverão ter a mesma duração da pausa letiva, e, por consequência, “ficarem em casa –  eles e os seus professores e educadores”.

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