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Associação Zero satisfeita com a pasta da energia no Ministério do Ambiente

A integração da pasta da energia no Ministério do Ambiente é “o elemento mais fundamental” para a descarbonização da economia.
15 Outubro 2018, 01h47

A associação ambientalista Zero congratulou-se hoje com a integração da pasta da energia no Ministério do Ambiente, considerando que esta é “o elemento mais fundamental” para a descarbonização da economia.

“A Associação Zero congratula-se com a integração da pasta da energia no novo Ministério do Ambiente e da Transição Energética. Uma das áreas mais relevantes para o país é a das políticas climáticas e a energia é o elemento mais fundamental para a descarbonização da nossa economia num caminho para se atingir primeiro 100% de eletricidade a partir de energias renováveis, depois aproximarmos-nos de um total de energia renovável na energia primária, ao mesmo tempo que se deverá apostar na eficiência energética”, lê-se num comunicado da associação ambientalista hoje divulgado.

O primeiro-ministro fez hoje uma remodelação governamental que envolvem quatro ministérios.

Em termos de orgânica, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, passa a ser ministro do Ambiente e da Transição Energética, com a inclusão da Secretaria de Estado da Energia na sua esfera de competências.

A Secretaria de Estado da Energia, desde a formação do atual Governo, esteve na área da Economia.

“A designação do novo ministério é também feliz, dado que é realmente essencial a promoção de uma verdadeira transição energética abrangendo todos os setores, incluindo os transportes, em parte já sob a alçada do anterior Ministério do Ambiente”, refere-se no comunicado da Zero.

A associação ambientalista considera também que “o roteiro para a neutralidade carbónica para 2050 e que está a ser desenvolvido pelo Governo tem assim possibilidades de ser desenvolvido de forma mais ambiciosa e coerente, dando sinais claros para uma redução das emissões de gases com efeito de estufa, nomeadamente com o fecho antecipado das duas centrais a carvão e a valorização de investimentos na energia solar”.

O primeiro-ministro fez hoje a maior remodelação no Governo, envolvendo quatro ministérios, com a substituição, na Defesa, de Azeredo Lopes por João Gomes Cravinho, e na Economia, de Manuel Caldeira Cabral por Pedro Siza Vieira.

O primeiro-ministro propôs ainda as mudanças do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, substituído por Marta Temido, e do ministro da Cultura, pasta em que Graça Fonseca sucede a Luís Filipe Castro Mendes – nomeações já aceites pelo Presidente da República.

Com as mudanças agora operadas, o número de ministros desce de 17 para 16, já que Pedro Siza Vieira passa a ser ministro Adjunto e da Economia.

No XXI Governo Constitucional aumenta o número de ministras de três para cinco.

Graça Fonseca na Cultura e Marta Temido na Saúde juntam-se no executivo liderado por António Costa às ministras da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, da Justiça, Francisca Van Dunem, e do Mar, Ana Paula Vitorino.

Sem contar com o primeiro-ministro, o Governo passa a ter um elenco de 16 ministros, dos quais cinco são mulheres (cuja percentagem aumenta de 18% para 31%).

O Presidente da República vai dar posse aos novos ministros da Defesa, Economia, Saúde e da Cultura na segunda-feira, às 12:00, enquanto os secretários de Estado correspondentes, ainda por nomear, tomarão posse na quarta-feira, às 11:00.

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